terça-feira, 15 de outubro de 2013

Movimentos jovens

Os anos 70 no Brasil, foram marcados por uma geração que dava prosseguimento aos movimentos iniciados nos anos 60, com ideais de conquistas que trariam um homem mais livre e engajado socialmente na escalada para a democracia. 
Nasceu dessa realidade uma geração que acreditou acima de tudo na liberdade. sendo o seu mais relevante legado: a expressão artística, a convicção no amor e o irreverente estado pacífico - pós derrocada da luta armada,  que culminou no esvaziamento ideológico da geração seguinte, fruto das lacunas deixadas pela dita dura. Surgia então nessa década a "geração paz e amor" 

Nos anos 70, com a assimilação da contracultura, a cultura jovem se dividiu e se sofisticou com o rock progressivo, o heavy metal e a discothèque. Reagindo a essa tendência, surgiu o movimento punk, vinculado à juventude proletária das grandes cidades, que iria reciclar o rock, tocando-o de forma menos sofisticada. Os punks organizaram seus grupos musicais que eram contra o sistema industrial, vinculando-se a gravadoras independentes.
Como reflexo da onda hippie dos anos 60, o movimento de contracultura no Brasil surgiu na década de 70, em um momento de intensa repressão pela ditadura militar. Era um movimento híbrido de contestação que misturava elementos da contracultura hippie com a cultura popular brasileira. Esse movimento era denominado de “cultura marginal” e foi difundida através de publicações alternativas com Pasquim, Bondinho, Rolling Stone entre outras.

Na área cinematográfica, iniciou-se a produção de um cinema “marginal” que procurava revolucionar a linguagem através de um discurso fragmentado incorporando elementos kistch e absurdos.
Por Denise Almeida

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