Os anos 70 no Brasil, foram marcados por uma geração que dava prosseguimento aos movimentos iniciados nos anos 60, com ideais de conquistas que trariam um homem mais livre e engajado socialmente na escalada para a democracia.
Nasceu dessa realidade uma geração que acreditou acima de tudo na liberdade. sendo o seu mais relevante legado: a expressão artística, a convicção no amor e o irreverente estado pacífico - pós derrocada da luta armada, que culminou no esvaziamento ideológico da geração seguinte, fruto das lacunas deixadas pela dita dura. Surgia então nessa década a "geração paz e amor"
Nos anos 70, com a assimilação da
contracultura, a cultura jovem se dividiu e se sofisticou com o rock
progressivo, o heavy metal e a discothèque. Reagindo a essa tendência, surgiu o
movimento punk, vinculado à juventude proletária das grandes cidades, que iria
reciclar o rock, tocando-o de forma menos sofisticada. Os punks organizaram
seus grupos musicais que eram contra o sistema industrial, vinculando-se a
gravadoras independentes.
Como reflexo da onda hippie dos anos
60, o movimento de contracultura no Brasil surgiu na década de 70, em um
momento de intensa repressão pela ditadura militar. Era um movimento híbrido de
contestação que misturava elementos da contracultura hippie com a cultura
popular brasileira. Esse movimento era denominado de “cultura marginal” e foi
difundida através de publicações alternativas com Pasquim, Bondinho, Rolling
Stone entre outras.
Na área cinematográfica, iniciou-se a
produção de um cinema “marginal” que procurava revolucionar a linguagem através
de um discurso fragmentado incorporando elementos kistch e absurdos.
Por Denise Almeida
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